terça-feira, outubro 21, 2008

Perguntas IV

Não fica bem perguntar aos automobilistas que estacionam nos lugares para deficientes se precisam de ajuda?



É exagero e leviano da minha parte desejar que aqueles condutores que passam de 30 km/h para 200 km/h sempre que eu tento ultrapassá-los, espetem os c*rnos na próxima curva?

Os peões que atravessam a passadeira e nos olham fixamente com aquele ar de pára-ó-canastrona-se-tás-com-pressa-aguenta-a-cavalaria-tenho-prioridade, estão chateados comigo, com o mercado automóvel, com o governo ou o mundo em geral?

Existe algum limite para o número de palavrões que podemos dizer enquanto conduzimos?

Parece mal buzinar aos carros das escolas de condução e às carroças movidas por cavalos e burros?

sexta-feira, outubro 17, 2008

Super-dragona!

Só para desanuviar e para saberem que eu até tenho sentido de humor quando não estou com a TPM, aqui vai:

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Autor: Jacinto Dorde Corneta Aquino Rego Lampião

sexta-feira, outubro 10, 2008

Proibido spittar!


Sei que estou em falta há muito tempo, assim queria deixar uma recado aos meus veneráveis comentadores que não abandonei a blogosfera (por enquanto) apenas estou em stand-by (palavra tão bonita de se escrever) bastante apreensiva com esta crise financeira, a fragilidade dos bancos… etc… etc… e f*da-se para isto!
A falta de tempo habitual não tem ajudado nada até para ir à “casinha” tem que ser às prestações!


Estes dias tive que me dirigir a uma entidade pública que gosto tanto. Sempre que me falem em Repartições de Finanças, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, CTT, Segurança Social, Centros de saúde e afins até me vêm as lágrimas aos olhos… dá gosto ver os funcionários públicos empenhados nas suas tarefas à velocidade da luz, sempre sorridentes, sempre prontos para ajudar o próximo, com um tremendo profissionalismo cujas conversas paralelas são sempre no âmbito do trabalho… uma emoção!

Bom, lá estava eu toda contente à espera da minha vez assim como um aglomerado significativo de pessoas. Não me fiz rogada e aproveitei um lugar entretanto vago para me sentar… quando vi o assento que parecia ser azul de origem com manchas que variavam entre o preto e o cinzento ainda hesitei mas sabendo que iria ficar 2 horas à espera, tive pena das minhas perninhas e num acto de coragem lá sentei-me valentemente. Confesso, foi difícil!

Entretanto para não fugir à regra e porque as tradições são para se manterem, enquanto alguns funcionários passeavam os papeis e davam uma de prosa para deleite de quem esperava, outros davam uma fugida para o café da esquina não fossem as tensões baixarem de tanto trabalho árduo.

Nesse tempo de espera que durou cerca de 140 minutos, tive a oportunidade de rogar pragas à torto e à direito, sim, pronto, admito, sou impaciente… fazer o quê? Bom, nesse espaço de tempo, além de chamar nomes de animais aos funcionários, tive tempo de observar o meio ambiente qual National Nojeiric.
Além das coçadelas na tomatada, das limpezas às fossas nasais e ouvidos com a unhaca mais saliente, dos toques rascas dos telemóveis (tudo normalíssimo), reparei que sempre que alguém tossia, desencadeava-se uma onda de tosse igual aos roncos como que a desentalar os escarros da garganta… um mimo!

No entanto, o culminar desta orquestra sinfónica aconteceu quando entrou um sujeito com aspecto duvidoso que se sentou mesmo em frente ao meu campo de visão. Pegou no jornal e começou a festa. O que julgava serem espirros afinal era tosse compulsiva. Nada significativo não fosse em cada final de ataque de tosse ele cuspir literalmente o escarro esverdeado para algo que parecia ser um lenço de papel. Rrrrrrptahh!
Ora conforme ele ia tossindo, eu contorcia-me toda, tapava os ouvidos e tentava abster-me daquela imagem repugnante… mesmo repugnante!
Era eu a chorar das convulsões provocadas pela sensação de vómito pois por mais que me esforçasse, acabava por ter que ver o circo. O sujeito babava-se, falhava ao cuspir os escarros no lenço caindo na roupa e jornal… prooooonto vou dispensar os pormenores mais sórdidos (desmancha-prazeres!!).
Desesperada tapava a cara com os meus papeis, recostava-me na cadeira  e rezava para que lhe desse uma caganeira… até que chegou a minha vez.
Levantei-me com pujança mas com distinção, calquei a minha saia e consequentemente fiz figura de lanzuda. Claro!