sábado, setembro 13, 2008

Perguntas III

Perguntas que coloco mentalmente nos hipermercados:


Os carrinhos estão todos estragados ou só aqueles que eu escolho minuciosamente?

Porque a funcionaria pega no telefone para saber o preço de um artigo quando estou na caixa com apenas um cliente à minha frente?

O papel higiénico reciclado é higiénico?

Também contam o número de produtos que os clientes à vossa frente nas caixas "até 15 unidades" trazem no cesto?

As funcionárias que falam pelo intercomunicador são todas fanhosas?

terça-feira, setembro 09, 2008

Asneiradas


Por vezes vejo certos programas na TV, não porque o programa em si interessa mas pelas bacoradas que por lá proliferam.
Uma que não entendo é a insistência dos jornalistas em dizer “lidres” em vez de “líderes”! Líííííderes, carago!

Quando tenho tempo, aponto num caderno as asneirolas mais idiotas e inadmissíveis de alguns “profissionais” da comunicação.
Posso afirmar que tenho matéria inédita para escrever um livro, fica para mais tarde recordar.

Exemplos:

- “Lá em casa pode haver algumas dúvidas, acreditamos que sim, acredito que não” - José Figueiras

- “O Benfica empatou 1-0 com o Estoril” - Jornal da noite da TVI

- “A vítima caiu no chão completamente morto”- Jornal da tarde (não apontei o canal)


Uma das minhas preferidas é esse grande vulto da apresentação nas madrugadas da TVI (concurso chula-parvos: “Sempre a somar”) que se diz chamar Liliana Aguiar.

Eis uns excertos desta apresentadora de prestígio:

- “Estou ansiosa mas nada nervosa”

- “Têm que correr no seu telemóvel”


- “Ao jogar vocês estão a divertir-se muito a puxar pela cabecinha”

- “2 minutos é o tempo que tem para o nosso fantástico telefone”


- “Isto é caso para por a mão à cabeça porque alguém vai descobrir esta palavra”

- “Não pode perder a oportunidade em marcar este fantástico número (de telefone)”

- “Estou a abanar o pezinho porque o tempo está a terminar”


- “De certeza que estão a telefonar de um telefone vermelho, se não é vermelho é azul!

-“Quando desvendar esta palavra vão todos roer as unhas”

- “Ohhhhh não! Não foi a palavras certa MAS nada de alegrias!”


- “Vim de férias, vim com o espírito diferente!”

- “Quem não sabe a palavra chave para completar a palavra chave?”

- “Estão nervosos? Têm que estar! Para ganhar 1500€ têm que estar!”


- Arrancou o relógio e você arrancou porque se não marcar o telefone pode ficar triste”

- “Todos a correr com o telefone!”

- “Precisam de uma esferográfica e de uma caneta para apontar todos os palpites”

- “Olá boa noite, como se chama?
- Franco!

- Frango?
- FRANCO!
- Ahhhh de repente percebi frango e já estava com fome”

Com tanta gente competente sem emprego… eh pá! COM CATANO!!

segunda-feira, setembro 01, 2008

Bloganiversário

FOTO REMOVIDA

De forma a assinalar o 2º ano da existência deste meu ilustre blog (porra, tanto tempo!) lembrei-me de fazer um género de retrospectiva mas por falta de tempo (fica para uma próxima) publico uma foto da minha turma da 4ª classe.

Desafio qualquer um e uma a encontrar-me. Não é tarefa fácil!

Encontrei essa foto mais umas tantas no baú das recordações e achei piada a esta por ser a única a preto e branco.
Esta turma foi especial porque foi com esta que experimentei os prazeres do esqui. Foi com esta turma que fiquei 3 semanas fora de casa e do calor dos meus pais e da praga do meu irmão (na época).

Em pleno Inverno fomos para uma estancia de esqui no Massif Central perto de Le Puy.
De manhã tínhamos aulas, a tarde era toda dedicada a aprendizagem do esqui. Garanto que a neve é um bom amortecedor assim como as pessoas que atropelávamos. Os postes estes é que não eram tanto.
Bons velhos tempos embora… complicados porque estávamos completamente isolados de tudo e de todos. Telemóveis não existiam (como é que a nossa geração sobreviveu?) e telefonemas para casa, tá quieto! Nada. Os nossos pais para saberem algo tinham que se dirigir à escola.

Com apenas 10/11 anos, tratar de toda a logística não foi fácil. De 3 em 3 dias os nossos armários eram revistos para avaliar a nossa organização. Nada de televisão, só podíamos ler e escrever cartas para a família. Enfim, foi um género de tropa infantil.
Ainda tenho as cartas que os meus pais e o meu irmão me enviavam cheios de saudade (hmmm... ainda estou por apurar os argumentos que os meus pais utilizaram para obrigar o meu irmão a escrever-me).
Gostava especialmente dos “PS” da minha mãe que carinhosamente escrevia: "cuidado com os doces, não engordes!”. Um mimo!
À noite no quarto das raparigas na hora de apagar as luzes era o momento da ranheta para confundir a choradeira das saudades de casa. Chorar? Pffff… que vergonha! :)
Tantas recordações… foram dias difíceis mas não os trocava por nada.