Quinta-feira dia 14 de Agosto, movida pela minha genialidade, tive a ideia brilhante de ver o filme de animação em estreia Wall E.
Não costumo ir as estreias pois detesto aglomerações de pessoas e gosto de ter o feed back dos meus críticos de serviço.
Depois de ver o trailer via TV, pareceu-me engraçado e ideal para uma noite bem passada…
Lá fomos nós abastecidos de bebidas e das malditas pipocas. Sim, detesto o scruntch-scruntch-scruntch das pipocas quando estou a ver um filme mas antes ouvir o MEU scruntch-scruntch-scruntch do que o dos vizinhos.
Quando a sessão estava prestes a começar, eu já feliz da vida por não ter ninguém a minha frente, entrou um sujeito com um cabelo muito parecido com o SideShow Bob dos Simpsons, a fazer inveja a qualquer esfregão de chão das grandes superfícies.
Onde se sentou ele? Bahhh, não é difícil adivinhar... De um momento para o outro passei a ver o filme animado com tufos de cabelos no ar.
Até conseguiria aguentar o coqueiro a minha frente não fosse o filme animado ser tão... mas tão... Valeram-me as pipocas que me mantiveram acordada e um panasca sentado atrás de mim a rir-se tão alto que ainda receei levar com uma amígdala na cabeça, das cenas mais e menos engraçaditas.
Sei que sou muito esquisita em relação aos filmes mas não esboçei nem um sorriso... ok, a palmeira da frente não ajudou nada.
Não me sentia assim tão aborrecida desde o filme “último Samurai” onde acabei por adormecer.
O Wall E aborda o problema da poluição e do sedentarismo, com uma história tão previsível de amor entre robots. Parece que a história fez chorar algumas pessoas. Eu também chorei...o meu dinheirinho...
Com muito poucos diálogos, vale pelo trabalho fotorrealista e pela mensagem que pretende transmitir.
Enfim, gostos não se discutam, perdoam-se! :)